Subida Euribor – 7 dicas para se proteger da mesma

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Dicas para a subida euribor

  1. Pondere mudar para uma taxa fixa contra a subida euribor
    Com a subida euribor quando se iniciam ciclos de agravamento de juro, surge sempre a questão: não terá chegado a altura de mudar o indexante do crédito para uma taxa fixa? A resposta depende sempre das condições do crédito e de quanto pesa no seu orçamento familiar. Em termos abrangentes, e tendo em conta as perspetivas atuais, a mudança pode não ser aconselhável (pelo menos para já), pois não é expectável que o BCE venha a agravar os juros de um modo considerável. A taxa fixa tem a grande vantagem de retirar a imprevisibilidade na variação da prestação, pois sabe que durante a vigência do contrato vai pagar o mesmo todos os meses. Se tem um limite a partir do qual não consegue suportar os custos com o empréstimo, então avalie se consegue uma prestação com taxa fixa dentro dessa margem e que não represente um agravamento considerável na prestação. Mudar para uma taxa fixa deve ser sempre uma opção a considerar, sobretudo se atribuiu um peso elevado à estabilidade do seu orçamento. Mas sabe, à partida, que as primeiras prestações serão mais elevadas.
  2. Renegocie o spread e os segurosSolicite Simulação
    Uma das formas mais diretas de baixar a prestação do crédito passa por renegociar as respetivas condições. Se é certo que não consegue mexer no valor da Euribor, pode haver margem para alterar o spread que contratou com o banco, sobretudo se está em níveis elevados. Tendo em conta os valores praticados atualmente na banca portuguesa, se tem um spread em redor de 2% ou acima, existe margem para alcançar um preço mais reduzido. Conseguir uma descida de 0,50 pontos percentuais (50 pontos base) no spread pode significar uma poupança mensal de 40 euros na prestação (tendo em conta os dados do empréstimo descrito acima).Um empréstimo para a compra de casa obriga a subscrever dois seguros (multirriscos e vida).
  3. Transfira e consolide o créditoSolicite Simulação
    Avalie se é atrativo transferir o crédito para outra instituição financeira. Solicite simulações com um especialista, comparando as TAEG para analisar a melhor oferta, e opte pela que lhe garantir a prestação mais baixa e as condições mais favoráveis.Se tem outros créditos (consumo, automóvel, cartões de crédito, etc.), esta pode ser uma oportunidade para efetuar uma consolidação. Habitualmente, a taxa de juro do crédito consolidado é mais baixa do que a média das taxas de juros de todos os créditos.
  4. Amortize parte do capital
    Se tem dinheiro de parte e não existe a perspetiva de o aplicar com rendibilidades superiores à taxa de juro do seu crédito à habitação, pode ser uma boa solução aplicar essa poupança na amortização de parte do empréstimo. Vai baixar o capital em dívida e pagar uma fatura mais reduzida de juros, beneficiando com uma redução da prestação. Continuando a recorrer ao mesmo exemplo, se reduzir 50 mil euros ao valor do empréstimo a sua prestação mensal pode baixar mais de 200 euros, o que implica uma redução da fatura total com juros de mais de 13 mil euros. Se optar por esta via, tenha atenção à comissão a pagar pela amortização antecipada e analise junto do seu banco qual a melhor altura para o fazer (deve coincidir com a revisão da prestação).
  5. Aumente o prazo do empréstimo contra a subida euribor- Solicite simulação
    Outra forma de conseguir baixar a prestação do crédito passa por alargar o prazo do empréstimo. É uma opção que só deve encarar em último caso, pois vai acabar por pagar mais juros, mas pode ser uma solução se vir que a prestação vai representar uma fatia incomportável do seu rendimento mensal. Alargar a maturidade do empréstimo de vinte para vinte e cinco anos pode baixar a prestação mensal em 120 euros. Contudo, o custo total do empréstimo ficará 14 mil euros mais elevado, pelo que tem de pensar duas vezes se é mesmo a melhor opção. Outra hipótese pode passar por pedir um período de carência, em que ficaria apenas a pagar juros durante um determinado período. Esta solução alivia a prestação numa fase inicial, mas agrava-a posteriormente e também acarreta uma fatura mais elevada com o empréstimo.
  6. Tome medidas mais drásticas contra a subida euribor – Solicite simulação
    Se já está a sentir dificuldades em pagar a prestação do crédito, mesmo antes da subida da Euribor ter impacto no seu empréstimo, deve preparar-se para avançar com medidas mais drásticas. Se as descritas acima não forem suficientes, existem sempre opções que dependem da sua vida familiar. Mas não se deixe cair numa situação limite, em que pode perder a casa para o banco. Uma das opções passa por vender a sua habitação, comprando uma mais barata e que implique uma prestação mais reduzida. Ou então optar pelo arrendamento, “livrando-se” do crédito à habitação. Se não necessitar de toda a habitação e estiver disponível para tal, também pode alugar um quarto, usando o valor da renda para suportar parte da prestação. São opções extremas, mas mais favoráveis do que entrar em incumprimento com o banco, o que resultará numa solução forçada e menos favorável.
  7. Proteja o seu crédito da subida euribor
    A perspetiva de agravamento da prestação do crédito à habitação também é uma boa altura para reforçar a proteção do seu empréstimo contra imprevistos. As instituições financeiras têm à disposição uma série de produtos que permitem cobrir vários riscos, como morte e invalidez, desemprego involuntário, doença e hospitalização, entre outros. Pode representar um ligeiro acréscimo no valor que paga todos os meses, mas também tranquilidade se tiver a infelicidade de lhe acontecer um imprevisto.

Fonte Edição n.º 4  / Setembro 2022 Revista Montepio

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Parabéns, SABSEG, pelos seus 25 anos de sucesso! No dia 23 de Novembro celebramos um marco muito especial: os 25 anos SABSEG! É com grande